Poemas escritos pela aluno da turma 302, Edson Fernandes,
durante as aulas da professora Rosemere Vasconcellos.
Hoje
Um
precioso dia neste dia.
Deixa-se
fluir a imaginação.
Por um
som que penetra no mais profundo eu.
Criando sentidos de um mundo inserto.
Recriando o encanto da paz.
Do amor percorrido a cavalo.
Da flor que ainda tinha seu
perfume natural.
Da palavra proferida que trazia
dor.
Da água corrente que enxaguava o
suor do cavaleiro de uma batalha.
Da luta de um pobre pela
sobrevivência.
Da saudade de um filho pela mãe.
Do riso forçado por um mundo
coberto por lastimas.
Do valente buscando seu espaço.
De um cão escurraçado por
vândalos.
Da timidez que tudo travou,
deixando o mundo do amor escapar pelo medo.
Do inventor que criou a dor.
Que ensinou a suportar todas as
dores.
Quem ama, ame.
Quem chora. Pare! Por favor...
Édson
Fernandes
Pobre
homem
Conhecia aquele história, tanto
descontrole.
Tanto vai...
Tanto vem.
Existia sentimento, sim.
Golpes inesperados faziam-se
presentes.
Lutas constante assim era.
Existia sim a tal esperança.
Para seu desagrado ela nunca
chegou a tempo.
Foi-se...
Foi-se o medo.
Foi-se o choro.
Foi o amor.
Foi-se também minha flor.
Via sua própria morada ruir.
E não podia correr.
O destino pregou a peça.
E a tudo suportou, esmerecendo
aquele pobre homem.
Sem equilíbrio, faltava-lhe os
passos largos...
Mingua dia.
Mingua noite.
Esperou o fim.
E o chamado fim nunca chegou.
Onde esta o arrependimento?
Onde tu esta!
Ajuda-me arrependimento.
Com minha insensatez deixei tudo
se perder.
Agora foi-se.
Sobraram as lembranças de um
tempo sem volta.
Ajuda-me arrependimento.
Édson
Fernandes